As principais doenças para suínos, seus sintomas, tratamentos e prevenções

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A suinocultura no Brasil representa uma atividade de relevância tanto economicamente quanto em aspectos sociais. Além dos empregos gerados direta e indiretamente, a produção de suínos ainda fornece uma fonte de proteína para população, se tornando uma das carnes mais consumidas no mundo todo. Com o passar dos anos, a atividade se intensificou e na atualidade vêm sendo desafiada diariamente pelo crescente número de agentes infecciosos, principalmente os bacterianos e virais. Portanto, é de suma importância a atenção sobre os aspectos sanitários dos rebanhos na suinocultura buscando um melhor aproveitamento dos índices zootécnicos dos animais para garantir uma produção de qualidade. Neste artigo, o mercado rural abordará as principais doenças que acometem os suínos no Brasil e suas características.

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Disenteria suína

O agente infeccioso da disenteria suína é uma bactéria chamada Brachyspira hyodysenteriae. Essas espiroquetas provocam uma inflamação grave no intestino grosso dos porcos, com diarreia, sangue e muco. A ocorrência da doença é observada em suínos com 12kg a 72kg. Essa bactéria sobrevive no ambiente por 112 dias, contudo, moscas, pássaros, ratos podem vir a transmiti-la. Conforme o agente se acumula no ambiente, a doença vai se tornando progressiva no rebanho de forma lenta, até acometer todos os animais. As porcas podem não apresentar sinais clínicos da doença e ainda assim transmiti-la aos seus leitões e são consideradas portadoras assintomáticas.

A presença da doença leva a uma mortalidade baixa e morbidade alta, isso significa um menor crescimentos e conversão alimentar dentro do plantel gerando prejuízos econômicos com tratamento.

Sintomas

  • Os leitões podem sofrer a forma aguda grave, com emagrecimento, fezes pastosas de cor marrom clara com ou sem sangue e muco;

  • Na fase de creche e engorda ocorre uma diarreia pastosa com presença de muco gelatinoso e sangue, perda de apetite e morte súbita;

  • Conforme o quadro clínico avança a presença de sangue nas fezes aumenta, tornando-as escuras e com cheiro ruim, os animais emagrecem de forma progressiva e com olhos fundos.

Transmissão

Os porcos acometidos pela doença transmitem a bactéria através das fezes, contudo, pode ocorrer a transmissão de forma mecânica através de equipamentos contaminados pelas fezes desses animais. Moscas, ratos, cães, são vetores do microrganismo. Fatores como má higiene dentro da produção, umidade e superlotação também podem desencadear a doença.

Diagnóstico

PCR, cultura bacteriana, necropsia e sinais clínicos.

Prevenção

  • Limpeza e desinfecção de todas as baias;

  • Controle de animais invasores;

  • Não misturar os lotes e todos os animais de reposição devem encontrar-se negativos para a doenças antes de serem inseridos no plantel.

Parvovirose suína

O parvovírus é o agente infeccioso responsável pela parvovirose e na espécie suína são as porcas primíparas as mais acometidas pela doença o que leva a problemas reprodutivos graves. De alta resistência inclusive no ambiente, sobrevivendo sob ação de diferentes desinfetantes ele se multiplica no intestino do porco, mas pode ser encontrado no ambiente por meses.

Sintomas

Problemas reprodutivos nas marrãs, especialmente referente aos leitões como aumento do número de natimorto, fetos mumificados, leitegada de pequeno tamanho e perdas embrionárias.

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Transmissão

Porcas reprodutoras não vacinadas dentro das granjas podem transmitir a doença.

Diagnóstico e prevenção

Observa-se um aumento na quantidade de leitões mumificados, assim como a morte de embriões e fetos. Podem ser feitos testes de fluorescência de anticorpos e PCR. Pode-se prevenir a parvovirose suína através da vacinação.

Epidermite Exsudativa

Quando o suíno apresenta lesões na pele, a bactéria Staphylococcus hyicus entra através da ferida provocando uma infecção. Os casos são mais observados em animais novos, com até 8 semanas de vida. Em produções que apresentam muitas marrãs a doença se torna um problema grave já que a bactéria se multiplica no órgão reprodutivo da mesma e infecta os leitões após o parto.

Sintomas

  • A doença ocorre principalmente em leitões, onde apresentarão lesões no flanco e atrás das orelhas. A pele muda de coloração (castanho) pelo corpo todo e fica com aspecto de "pele gordurosa";

  • Pode ocorrer necrose da pele e morte dos leitões;

  • Os animais apresentam-se desidratados e pode acometer 15%

dos leitões da granja.

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Transmissão

A transmissão ocorre devido à presença de machucados/feridas na pele do suíno, causadas principalmente por: brigas, sarna, dentes mal cortados ao nascer, piso de concreto e alimentadores de metal em mal estado de conservação.

Diagnóstico e Tratamento

Diagnóstico clínico pode ser realizado, observando a presença de lesões na pele. Também pode ser realizado um antibiograma. O tratamento consiste no uso de antibióticos sensíveis a bactéria presente na lesão e normalmente repõem-se eletrólitos se os animais estiverem desidratados.

Prevenção

Isolamento dos animais acometidos pela doenças mas principalmente, deve-se evitar que os leitões apresentem lesões na pele. Outra forma de prevenir é buscar aumentar a imunidade colostral nas fêmeas, através da aplicação de vacinas autógenas e também diminuir a densidade animal dentro da granja.

Peste suína Africana (PSA)

Considerada a doença viral mais importante na suinocultura, é causada pelo Asfivírus. Podem sobreviver por um longo período em carcaças congeladas e o diagnóstico diferencial se torna importante, tendo em vista que os sinais clínicos podem ser confundidos com outras doenças comuns aos suínos, inclusive seus sinais clínicos são muito semelhantes ao da peste suína clássica.

Nos últimos anos foi observada em vários países do mundo e é uma doença de notificação obrigatória. Os impactos nos prejuízos econômicos são enormes, contudo, não existe vacina nem tratamento e o abate sanitários dos animais e o destino correto das carcaças ainda são preconizados.

Sintomas

  • Diarreia;

  • Anorexia;

  • Febre alta;

  • Aumento de natimortos e mal formações fetais;

  • Falta de apetite;

  • Descoordenação;

  • Convulsões;

  • Prostração;

  • Descargas oculares;

  • A coloração da pele torna-se azulada.

Transmissão

Por tratar-se de um vírus altamente contagioso, o mesmo pode ser transmitido através do contato direto entre suínos infectados e suscetíveis com secreções nasais e bucais, urina e fezes. Existe também o papel dos vetores (ratos, moscas, mosquitos) que ao serem ingeridos pelos porcos ou ao picá-los se estiverem com o vírus no organismo, podem transmitir a doença. Alguns estudos relatam que o vírus também pode ser transmitido por carrapatos do gênero Ornithodorus. Fômites como: ração, veículos, resto de alimento, também podem propagar a doença. A ingestão de produtos suínos assim como carcaças que permanecem no ambiente após a morte pela doença também podem dispersar o vírus.

Diagnóstico e tratamento

Por tratar-se de uma doença hemorrágica as lesões encontradas post mortem em linfonodos e baço são achados importantes que caracterizam a doença. Todavia, o diagnóstico laboratorial é preconizado para confirmar os casos e as técnicas mais utilizadas são imunofluorescência direta, teste de hemadsorção e PCR. Não existe tratamento para a Peste Suína Africana e obrigatoriamente deve ser realizado o abate sanitários dos animais.

Prevenção

Segundo o plano integrado de vigilância de doenças de suínos do programa nacional de sanidade suídea (PNSS) e o MAPA os casos suspeitos devem ser reportados ao serviço veterinário oficial estadual. No entanto, a prevenção em países livres do vírus vai depender da implementação de políticas rígidas de importação. Um fator importante para prevenção/controle da doença está relacionado em saber diferenciar as características da mesma através de capacitação, assim como definir medidas de biosseguridade rigorosa para prevenção e controle e não alimentar os porcos com produtos de origem suína.

Pneumonia Enzoótica Suína (PES)

Doença que acomete os suínos principalmente das fases de crescimento e terminação, é uma das doenças respiratórias mais comuns na produção. Gera grandes prejuízos econômicos pois leva a condenação de carcaça e queda no desempenho produtivo. Pode ser encontrada em granjas do mundo todo e a bactéria responsável pela doença é a Mycoplasma hyopneumoniae. A doença provoca imunodepressão do sistema imunológico e a prevalência é alta no Brasil. Apresenta uma disseminação lenta, com alta morbidade e baixa mortalidade, sua transmissão ocorre através de aerossóis infectados ou contato com as secreções respiratórias, provocando uma doença respiratória crônica.

Transmissão

Segundo Emilio et. al., (2008) e Desrosiers et al., (2001) ambientes pouco higiênicos ou superlotados associados a fatores ambientais, como atração errada com volume de ar/animal inferior a 3m3, lotação superior a 1 suíno por m2, variações térmicas diárias superiores a 8°C, umidade do ar superior a 73% e inferior a 65%, alojamentos superlotados acima de 500 animais e manejo contínuo aonde não se utiliza o vazio sanitário ideal entre os lotes, atuam na ocorrência e disseminação, predispondo animais em todas as fases da doença, embora animais adultos possuam alguma imunidade.

Sintomas

  • Tosse não produtiva;

  • Redução do ganho diário de peso;

  • Falta de ar.

Diagnóstico

Observação dos sinais clínicos e achados de necropsia auxiliam o diagnóstico de Pneumonia enzoótica, assim como testes laboratórios como o ELISA, testes sorológicos, exames microscópicos, imunofluorescência, PCR e cultura bacteriana. Contudo, o PCR é o exame mais sensível para confirmar diagnóstico.

Tratamento e Prevenção

A vacinação dos leitões de preferência antes da 5° semana de idade, pode ser útil para controlar a doença e reduzir mortalidade mas não previne.

Além do uso de medicamentos para controle da doença, torna-se necessário inserir um manejo sanitário como limpeza e desinfecção do ambiente, sendo a melhor forma de diminuir o nível de infecção no rebanho. O uso de antibióticos na ração ou água é utilizado como forma de tratamento e seu uso deve ser racional de forma preventiva ou para tratamento.

Febre Aftosa

Doença vesicular aguda e grave de grande importância na produção animal pois acarreta grandes prejuízos econômicos e se alastra rapidamente sendo considerada de difícil controle, a presença do vírus pode inviabilizar a produção, inclusive, animais e produtos oriundos de regiões afetadas ficam proibidos de serem a comercializados para as regiões de zona livre para Aftosa. Acomete animais de casco fendido (suínos, caprinos, bovinos, entre outros). A febre aftosa é transmitida por um vírus da família Picornaviridae e podem acometer suínos independente do sexo ou idade. A doença encontra-se no mundo todo, principalmente em países da África e Ásia.

Sintomas

  • Principal sinal clínico é a presença de vesículas na boca, língua, tetos, ao redor do casco, que podem se romper e provocar erosões;

  • Febre;

  • Apatia;

  • Falta de apetite;

  • Salivação excessiva;

  • Dificuldade para andar, laminite.

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Transmissão

A transmissão acontece quando um suíno positivo tem contato diretamente com outros animais negativos para Febre aftosa. Contudo, a contaminação pode ocorrer também através de veículos contaminados, ingestão de alimentos crus oriundos de animais positivos, contato com roupas ou equipamentos contaminados (tratadores); água contaminada ou sêmen contaminado durante inseminação.

Prevenção e Controle

Deve ser feito o diagnóstico diferencial por laboratórios do serviço veterinário oficial, pois a febre aftosa pode ser confundida com a doença vesicular de suínos, estomatite vesicular e exantema vesicular.

A vacinação para febre aftosa existe e é usada para imunizar o rebanho, todavia ela não impede que o vírus entre nas zonas consideradas livres da doença. Quando focos da doença são detectados, estratégias de controle devem ser aplicadas, como:

  • Sacrifício dos animais;

  • Abate Sanitário;

  • Controle de trânsito de pessoas;

  • Controle do trânsito de animais, dos seus produtos e subprodutos.

Rinite Atrófica

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Doença que afeta o trato respiratório superior causando atrofia dos cornetos nasais, deformidade no focinho e desvio do septo. Os impactos econômicos gerados são grandes pois interfere no ganho de peso dos animais e piora a conversão alimentar. A evolução é crônica e os sinais clínicos não são evidentes a taxa de mortalidade é baixa. A doença é mais observada em animais das fases de crescimento e terminação (3 a 8 semanas de idade). É causada por bactérias, vírus ou substâncias irritantes (amônia, gases tóxicos) contudo, na forma mais grave da doença são encontradas cepas de Pasteurella multocida e Bordetella bronchiseptica que juntas provocam danos no trato respiratório levando a uma rinite atrófica progressiva.

Transmissão

A transmissão ocorre por contato de um animal com o outro ou através de aerossóis. As fêmeas positivas para a doença podem passar para os filhotes por contato nasal enquanto amamenta. Os leitões disseminam a doença para outros porcos e desenvolvem lesões severas. Ratos, gatos, coelhos também podem transmitir.

Sintomas

  • Focinho torto;

  • Presença de descarga nasal que pode conter sangue;

  • Espirros com presença de sangue;

  • Menor ganho de peso e conversão alimentar.

Diagnóstico, Tratamento e Controle

O diagnóstico é realizado através do sinais clínicos, observando o focinho do animal torto já é um indício da doença. Também pode ser feito exame laboratorial através da coleta de material de swab nasal e realizar a cultura e através de necropsia.

Os animais devem ser vacinados e as porcas, 4 a 6 semanas antes de cada parto. Os leitões também podem ser vacinados entre a 1 a 4 semana de vida. Para o tratamento pode ser utilizado a terapia com antibióticos.

Coccidiose suína

Causada por protozoários, essa doença pode acometer os suínos de qualquer fase, mas principalmente os leitões. Eimeria, cystoisospora e cryptosporidium são os tipos de coccídeos existem sendo o Cystoisospora suis a espécie que mais provoca a diarreia nos animais.

Sinais Clínicos

  • Diarreia;

  • Fezes podem conter sangue;

  • Desidratação.

Causas e transmissão

  • Falta de higiene nas baias e uso contínuo dos galpões sem higienização;

  • Presença de moscas;

  • Pisos úmidos;

  • Alimentação de leitões fora de comedouros;

  • Fezes secas no ambiente.

Diagnóstico

Exame laboratorial das fezes e exame histológico da parede intestinal.

Prevenção e tratamento

O tratamento deve ser realizado o mais rápido possível para que seja eficaz e consiste na administração de medicamentos anticoccidianos para suínos. Realizar e manter um manejo higiênico sanitário na granja e realizar limpezas periódicas das baias, com uso de desinfetantes eficientes para coccídeos são medidas eficazes para controle da doença.

Circovirose suína

Doença infecciosa que tem como agente imunossupressor o circovírus suíno tipo 2 ou PCV2. Todavia, os animais quando infectados, tornam-se mais suscetíveis a outros agentes de doenças respiratórias e entéricas (CIACCI-ZANELLA, 2015). O vírus está presente em todo mundo e é muito resistente ao meio ambiente, sendo assim, está presente em todas as áreas onde existe produção intensiva de porcos. A doença provoca elevada taxa de mortalidade e o PCV2 o agente mais importante na suinocultura pelas grandes perdas econômicas que é capaz de provocar.

Sintomas

  • Abortos e problemas reprodutivos nas matrizes;

  • Alta taxa de mortalidade;

  • Em leitões provoca emagrecimento rápido e progressivo, pele pálida e áspera;

  • Aumento de gânglios periféricos;

  • Apatia, anorexia, dispneia, conjuntivite, icterícia na pele e mucosas, diarreia, pneumonia, febre, manchas extensas escuras na pele.

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Transmissão

A transmissão acontece através do contato direto ou indireto com suínos infectados, equipamentos, instalações e fômites. Densidade de animais alta na granja e produção sem realizar o vazio sanitário também contribuem para a transmissão.

Diagnóstico e Prevenção

Diagnóstico pode ser feito através de necropsia, através de exame histopatológico onde é observado alterações características nos tecidos linfoides, pulmão e rins. Observação do quadro clínico e imuno histoquímica também são realizados. A prevenção é feita através da vacinação.

Influenza suína

Doença que apresenta potencial zoonótico, ou seja, pode passar dos animais para os humanos, sendo de grande importância para saúde pública. O vírus da Influenza causa problemas respiratórios e apresenta rápida propagação dentro da produção. Os sorotipos quem mais afetam os suínos são H1N1, H1N2 e H3N2. Causa grandes impactos econômicos pelo aumento da mortalidade e comprometimento da conversão alimentar assim como custos em tratamento.

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Sintomas

  • Surtos de infecção respiratória aguda;

  • Hipertermia;

  • Anorexia;

  • Prostração;

  • Taquipneia e Tosse;

  • Em granjas onde os animais estão parcialmente imunes, ocorre aumento da conversão alimentar sem os sinais clínicos característicos.

Transmissão

  • Contato direto com pessoas ou suínos infectados;

  • Estresse e mudanças bruscas de temperatura dentro dos galpões;

  • Contato com aves que podem ser reservatórios do vírus Influenza;

  • Baixa circulação de ar.

Diagnóstico

Observação dos sinais clínicos, exame de sangue para análise de titulação de anticorpos, coleta de amostra de swab nasal para realização de PCR.

Prevenção e Tratamento

Vacinação de todos os animais do rebanho é uma forma eficaz de controle. O tratamento consiste na utilização de antibióticos e anti-inflamatórios.

Referências

Embrapa

Emilio, D., Neves, S., Borowski, S. M., & Bonfanti, N. (2008). Relationship between environment , management and respiratory diseases in pigs. Acta Scientiae Veterinareae, 36(Supl 1), 87-94.

Desrosiers, R. (2001). A review of some aspects of the epidemiology, diagnosis, and control of Mycoplasma hyopneumoniae infections. Journal of Swine Health and Production, 9(5), 233-237.

CIACCI-ZANELLA, J. R.; SCHAEFER, R.; GAVA, D.; MORÉS, N.; BARCELLOS, D. E. S. N. (2015). Novos conhecimentos sobre a infecção por PCV2 e a emergência de novas estirpes virais. Avanços em Sanidade, Produção e Reprodução de Suínos. D. E. B. F. P. B. I. W. M. L. Bernardi. Porto Alegre, UFRGS Gráfica. 1: 207-220.

Schaefer, Rejane Como identificar e controlar a influenza em suínos / Rejane Schaefer; Danielle Gava; Janice Reis Ciacci Zanella. - Concórdia : Embrapa Suínos e Aves, 2019. 36 p.; 21 cm. (Documentos / Embrapa Suínos e Aves, ISSN 01016245; 207).

Programa estadual de erradicação e prevenção da febre aftosa (PNEFA/RS, 2017).

Author Photo

Luisa Duarte Rabello

Médica Veterinária formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. CRMV/RJ 17985.

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